O Sindicato de Professores da Região Centro volta a questionar o processo de municipalização do ensino. O presidente da Câmara de Águeda é um dos que tem participado em reflexões sobre o aumento de competências das autarquias e tem declarado que “nunca avançaria com o processo se as escolas se opusessem” mas para o Sindicato esse sinal não é suficiente.
“Regista-se a declaração mas fica por conhecer a envergadura do compromisso, tendo em conta o secretismo e o significativo evitamento do debate. É preciso sublinhar que a sensibilidade de alguns intervenientes específicos não substitui o debate e a posição da generalidade dos intervenientes”.
Em nota divulgada ao final do dia, o SPRC diz que a Câmara Municipal de Águeda e os outros intervenientes com quem tem vindo a tratar da municipalização “mantêm ocultos o modelo de contrato interadministrativo de delegação de competências e seus anexos, obedecendo ou não a directivas do governo, mas faltando a obrigações de transparência para com as comunidades educativas e os profissionais das escolas”.
Para as estruturas sindicais não estão explicados e detalhados os ganhos para as escolas, os alunos, os professores, o município e para a população em geral com esta transferência de competências. |