Um homem de 25 anos acusado de assassinar, violentamente, um ajudante de padeiro de Anadia, de 35 anos, na Mealhada, em dezembro do ano passado, foi condenado a 11 anos de prisão pela prática de um crime de homicídio simples.
O arguido vinha acusado da prática de um crime de homicídio na forma qualificada, mas a juíza presidente atendeu ao pedido da defesa para que fosse desagravada a qualificação jurídica do crime. Aliás, a magistrada acabaria por referiu, na leitura do acórdão, que “o arguido ostenta um atraso mental ligeiro moderado, motivo para inimputabilidade diminuída que provoca menor capacidade de autodeterminação”.
No início do julgamento, o arguido referiu que “as agressões foram precedidas de uma discussão motivada alegadamente por ciúmes, já que encontrara a vítima, que também tinha um atraso cognitivo ligeiro, com outro homem num carro”.
Segundo a acusação do Ministério Público, a rejeição causou a ira do acusado que reagiu com extrema violência. Primeiro com um violento murro na cabeça, fazendo com que o amigo caísse por terra. Seguiram-se pontapés e pancadas com uma estaca na cabeça. O agressor ainda despiu e descalçou a vítima, atingindo-a com um punhal que seria recuperado nas proximidades do pinhal pela polícia.
Pistas. Recorde-se que o crime ocorreu no dia 15 de dezembro, mas o desaparecimento do padeiro só foi comunicado no dia seguinte às autoridades, que encetaram de imediato buscas na zona florestal entre Anadia e Mealhada. O autor do crime foi uma das pessoas que se disponibilizou para fornecer pistas para ajudar a PJ na procura do corpo.
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