O embaixador da Alemanha em Portugal diz que os mais recentes 'casos' no país mostram que a Justiça funciona. Ulrich Brandenburg entrevistado à margem de um colóquio na Universidade de Aveiro a propósito dos “25 Anos após a Queda do Muro de Berlim" admite não ter grande conhecimento sobre os processos de bancos, vistos gold ou a detenção do ex-Primeiro-Ministro José Sócrates. "Não conheço os detalhes. Estou em Portugal há pouco tempo. Não comento essas situações. É um país que tem um sistema de justiça que funciona e isso é importante. São questões internas que não comento publicamente", referiu, entrevistado pela Terra Nova. O embaixador da Alemanha considera que as relações dos dois países "são positivas" e lembra o peso do investimento feito em Portugal, em particular na região de Aveiro. "As relações económicas revelam muito investimento em Portugal e em Aveiro. A Bosch está cá, entre outras empresas. Os nossos empresários gostam do país porque é interessante para investir. As relações económicas são muito intensivas". Apesar de Portugal ter muitos cidadãos instalados na Alemanha, o embaixador diz que há margem para novos emigrantes mas tudo depende das áreas em questão. A Alemanha procura "sobretudo engenheiros". Ulrich Brandenburg está na Universidade de Aveiro. Esta tarde, às 14h30, participa numa mesa-redonda sobre "O papel da Alemanha na Europa 25 anos após a Queda do Muro de Berlim". Participam Eduardo Anselmo Castro, Jaime Nogueira Pinto, José Joaquim Reis, Manuel Porto, Ulrich Brandenburg. Há ainda um momento musical com o violoncelista Henrique Capinha (DeCA). |