Amaya Sumpsi Langreo, natural de Madrid, residente em Lisboa e docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, venceu a segunda edição do Prémio de Estudos em Cultura do Mar Octávio Lixa Filgueiras do Museu Marítimo de Ílhavo.
Este prémio distinguiu o trabalho “Apanhados na Rede: Considerações das noções de progresso e modernidade na comunidade piscatória de Porto Formoso”. <7p>
O júri, a que pertenceram os Professores Eric Rieth (Sorbonne, Paris I), Inês Amorim (FLUP), Miguel Filgueiras (filho do Arquiteto Octávio Lixa Filgueiras) e Álvaro Garrido (Universidade de Coimbra/Museu Marítimo de Ílhavo), decidiu declarar vencedor o trabalho resultante de uma tese de mestrado em Antropologia e Culturas Visuais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Trata-se de um estudo inspirado num trabalho de campo na comunidade de Porto Formoso na Ilha de São Miguel. É um estudo que discutindo a relação entre a tradição e a modernidade, estimula releituras de paisagens culturais e impulsiona a valorização patrimonial das comunidades marítimas.
Nesta edição foi também distinguido com uma Menção Honrosa o trabalho “A Futura Unidade Museológica Marítima de Sesimbra: Contributos para a sua programação e para as suas relações com unidades regionais afins”, da autoria de Adelina Gomes Domingues, antropóloga e responsável pela área de Investigação do Ecomuseu Municipal do Seixal.
Este trabalho mereceu a menção dado o contributo muito relevante que poderá trazer à museologia marítima portuguesa. |