O grupo do PS e Jorge Lima, o independente do movimento “SJM Sempre”, não mudaram de ideias e, com os seus votos contra, chumbaram a edificação do novo complexo de piscinas de S. João da Madeira.
Em declaração de voto vencido, no final da reunião extraordinária do Executivo Municipal, o presidente Ricardo Figueiredo lamentou que “o interesse dos sanjoanenses” tenha sido “preterido” em favor do “interesses próprios ou corporativos”.
Na fase dos argumentos, tinha vincado que a construção era uma “oportunidade histórica” a não perder.
Aduziu as razões que tem vindo a proclamar, como a comparticipação comunitária já garantida de três milhões de euros e o impulso que as novas piscinas dariam à centralidade sub-regional – no âmbito do Entre Douro e Vouga (EDV) - da cidade.
O presidente da Câmara ainda vincou que, mesmo sendo necessário contrair um empréstimo, junto do BEI (Banco Europeu de Investimento), para garantir a verba restante – o custo global era de 5,8 milhões de euros -, o peso anual do novo complexo nas contas municipais seria idêntico ao défice anual de exploração das actuais piscinas, que anda nos 208 mil euros.
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