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NOTÍCIAS | | | 01-04-2003
| A “trancos e barrancos” curso de informática lá chegou ao fim
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A “trancos e barrancos” curso de informática lá chegou ao fim
Após muitas contrariedades de vária ordem, motivadas por também muitas indefinições, estratagemas, irresponsabilidades e, sei lá se até incompetências por parte da organização da CFTI de Coimbra, chegou, finalmente, ao fim este curso que, inicialmente, era integrado por três turmas de dezasseis alunos cada e leccionado, também inicialmente, por três formadores, tendo dois deles cancelado as actividades mais ou menos a meio de curso, motivado, conforme exlicado aos formandos, por incumprimento do contrato efectuado pela CFTI.
Pela mesma causa, uma associação local tomou idêntica iniciativa, e, como se diz no provérbio popular, “quando mar bate forte na rocha, quem se lixa é o mexilhão”! E de nada valeram os argumentos dos alunos, tendo ficado quase dois meses sem instalações para sala de aulas, sem professores, sem grandes perspectivas para o futuro e a maior parte deles, a acabarem as aulas assim, sem glória, sem quota parte do seu dinheiro, porque já haviam regularizado a totalidade das propinas.
Mas o bom senso, a sensibilidade, profissionalismo, personalidade e humanismo de um dos formadores - um jovem de seu nome Bruno Bebiano Nascimento Tavares - a cedência graciosa e expontânea de um dos salões da sede do Grupo Folclórico Senhora da Saúde, pela pessoa do seu director António Augusto da Silva, gesto, aliás, nobre que contrastou com o “pôr na rua” da outra direcção associativa, a também gratuita cedência do material de informática por parte da assumida Escolinfer do Porto que pretendeu assim salvar a honra da Informática Portuguesa, já que a CFTI abandonou “barcos e redes a meio da safra” exactamente porque, segundo um director da organização do Porto, a (CFTI) não tinha meios de qualquer ordem, para dar a conclusão aos formandos do referido curso.
Porém, tudo acabou em bem: para trás, fica a má memória da CFTI; mas o presente ganhou e o futuro perspectiva-se e auspicia-se ainda muito melhor, e... na terra de “mil habitantes com mil e um doutores” que a ser assim, agora quintuplicaria, acrescento eu, ficam diplomados informaticamente, cerca de meia centena de fermentelenses, com diversificação de grau de instrução - que vai de apenas instrução primária até ao professorado - e idade, pois nunca é tarde para aprender - que varia entre a juventude de quinze anos “e a veterania dos sessenta e tal”.
... A “tempestade” essa já passou e o que é efectivamente necessário é adaptar “para grandes males, grandes remédios”.
Artur Carvalhal
(1 Nov / 11:50)
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