Os vereadores do PS na Câmara de Ílhavo votaram contra as propostas de valores para IMI e participação no IRS por considerarem que a redução seria fundamental em tempos de dificuldades para as famílias portuguesas.
O único ponto que mereceu dos vereadores alguma aceitação foi a taxa de derrama pela introdução de uma isenção para empresas com volume de negócios anual inferior a 150 mil euros.
Mas quanto à aplicação da taxa máxima de 1,5% de Derrama, os vereadores dizem continuar a manter discordância por considerarem que “pode contribuir para um crescente desinteresse das empresas em instalarem-se no Concelho de Ílhavo, conjugada com outros factores, como o estado pouco cuidado em que se apresentam as nossas zonas industriais”.
Pedro Martins, Ana Bastos e José Vaz deixam as maiores críticas para IMI e IRS. “Com o alargamento da base tributária do imposto, com a recente avaliação dos prédios urbanos, com o termo da cláusula de salvaguarda prevista no CIMI e com a conclusão de novos prédios urbanos no território municipal, é certo e sabido que os estes factores gerarão mais receita de IMI para o erário municipal, a incidir sobre o bolso dos nossos concidadãos, proprietários de prédios urbanos”.
Os vereadores dizem que o valor do parque imobiliário para efeitos fiscais está sobreavaliado face aos valores praticados pelo mercado acusando a maioria de não corresponder com a qualificação urbana do espaço público.
Na taxa de IRS, o PS insiste que era necessário dar um sinal aos cidadãos castigados pelas políticas de austeridade do Governo. Os vereadores da oposição falam em “manifesta falta de sensibilidade social da maioria PSD na Câmara Municipal de Ílhavo” e dizem que a maioria poderia abdicar de um ponto percentual para 4%. |