A Oceano XXI – Associação para o Conhecimento e Economia do Mar, assumiu o estatuto de Associação de Utilidade Pública, por Despacho já publicado no Diário da República.
Esta associação, liderada por Ribau Esteves, tem como vice presidente um investigador dos meios académicos da Universidade do Porto. João Coimbra realça o desenvolvimento do cluster a nível nacional mas com particular destaque para o trajeto feito por unidades de investigação do Centro e Norte de Portugal.
“Este esforço tem vindo a ser feito de várias maneiras. Porto, Aveiro, Minho e Coimbra fazem um grupo muito forte. Talvez o mais forte a nível nacional. É uma garantia de possibilidade de transferência de tecnologia para as empresas”.
O Ecomare, em construção junto à Lota da Gafanha da Nazaré, é um dos seus projetos centrais à investigação no domínio do conhecimento e da economia do mar. Deverá estar concluído dentro de meses. A expetativa é de que possa estar concluído entre Fevereiro e Março de 2015. Inclui Centro de Extensão e de Pesquisa Ambiental e Marinha e a Unidade de Pesquisa e Recuperação de Animais Marinhos.
João Coimbra lembra que Algarve e Açores partiram na frente com o peso da economia do mar nas suas dinâmicas. Mas, hoje, Centro e Norte crescem a um ritmo elevado nas ciências do Mar.
“Há duas regiões que tem números elevados. Algarve com 22% e Açores com 43%. Não sei se é bom se é mau. Do ponto de vista do progresso da área não é muito bom. Nestas áreas o mar é dominante e não há muito por onde ir buscar. No Centro e Norte existe um grande número de investigadores a trabalhar em engenharias e nas tecnologias que vão ser o futuro em termos de ciências do mar. É com que haja margem de crescimento que tem vindo a ser coberta”.
João Coimbra e o papel da associação Oceano XXI e das unidades de investigação criadas em Portugal. |