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23-10-2014

“A Europa é o nosso primeiro parceiro quando é necessário responder a crises” - embaixador dos EUA.


O Embaixador dos EUA em Portugal considera que o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, conhecido como APT ou ...

O Embaixador dos EUA em Portugal considera que o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, conhecido como APT ou TTIP e que está a ser negociado entre Estados Unidos e União Europeia, vai reaproximar os dois blocos económicos e pode ter vantagens para países como Portugal. Robert Sherman reuniu com empresários da Região de Aveiro e salientou a importância de procurar respostas no momento em que a instabilidade chega do radicalismo, da guerra na Ucrânia ou do Ébola em África.

“O interesse neste acordo pode ser visto analisando como vai o mundo. Basta olhar para o trabalho do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, para a crise do Ébola, em África, e para a intervenção da Rússia na Ucrânia para perceber como é importante o papel da Europa na liberdade e na vida dos EUA. A Europa é o nosso primeiro parceiro quando é necessário responder a crises”.

O embaixador disse aos empresários da Região de Aveiro que conhece a Zona Centro do País e que esteve recentemente em Aveiro com investidores Norte Americanos. “É um prazer estar cá mas confesso que já cá tinha estado há seis meses. Vim visitar a incubadora da Universidade de Aveiro e empresas em fase de lançamento. Trouxe um grupo de investidores e procurávamos uma área de inovação e tecnologia quando alguém disse para ficarmos em Lisboa. Não ficámos. Viemos a Aveiro e ao Porto. Seguramente voltarei a esta cidade”.

O embaixador Norte Americano segue esta tarde para a visita à Dow, em Estarreja, onde encontra um investidor Norte Americano já com larga tradição no setor químico.

A Associação Industrial do Distrito de Aveiro acredita que o acordo de parceria é uma oportunidade para vários setores da economia regional. Fernando Paiva Castro, presidente da AIDA, lembra que o tecido industrial aveirenses é variado. “Portugal dispõe de uma grande centralidade em relação aos EUA. Perante a atual evolução das movimentações geopolíticas Portugal está em condições de readquirir essa centralidade”.

Pedro Pessoa Costa, da AICEP, desafia os empresários a apostarem no mercado americano. Lembra que é o segundo destino de exportações nacionais fora da Europa. “Tudo o que seja gastos em taxas ou impostos e regulamentos que tornam oneroso o ato de exportar dificulta. Cada euro em taxas é um euro a menos a investir em empresas. Este acordo vai facilitar essa tarefa”.

Mensagem que foi seguida pela representação do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Paula Redondo Pereira explica que a negociação entre UE e EUA é feita por setores. Salienta que está a decorrer um estudo online para definir os constrangimentos e prevenir eventuais consequências negativas que a UE quer acautelar. “O que queremos fazer é antecipar problemas e alertar dialogando com a economia portuguesa para mitigar as dificuldades que o acordo pode trazer”.

Para já sabe-se que há setores como o do calçado e têxtil que podem beneficiar do acordo mas também áreas como a da banca que estão em espera. Os empresários pedem respostas para estes temas e querem saber se a entrada nos EUA deve ser feita por si só ou em concertação com empresas locais.

Em nome da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, Ribau Esteves alertou para os impactos do acordo de parceria comercial. Considera que no final haverá ganhos mas com algumas consequências que devem ser acauteladas.

“Ficámos felizes porque tínhamos uma Europa maior mas esquecemos que isto não é sempre assim e a crise ucraniana veio dizer que isto não é sempre assim. Os aliados que falam a nossa língua cultural, que falam a nossa língua de regime político e partilham interesses com a profundidade de quem partilha gente, como Portugueses e Americanos que partilharam vidas para garantir a paz há 100 anos e na segunda guerra, há 60, é bom que fortaleçamos os nossos laços para não termos que estragar mais um conjunto de vidas”.


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