Há mão-de-obra disponível no sector da pesca e não seria necessário recorrer a trabalhadores estrangeiros para formar tripulações, disse ontem ao Diário de Aveiro o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte e dirigente da União de Sindicatos de Aveiro, João Almeida.
Aquele sindicalista contraria as declarações de Ribau Esteves, presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) que na passada sexta-feira disse que se Aveiro regressasse ao tempo em que tinha 70 embarcações na pesca longínqua, 80 por cento das tripulações seria estrangeira, uma vez que não haveria “capacidade de recursos humanos” para responder à necessidade.
“Não há falta de mão-de- obra”, contraria o sindicalista, que aponta para uma questão de “atitude dos armadores”, no que respeita a “salários” e “condições de trabalho”.
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