Aécio Neves, candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB, de centro-direita), passou à segunda volta como segundo mais votado, atrás de Rousseff, mas alcançou o primeiro lugar em nove estados brasileiros principalmente no centro-sul do país, além do Distrito Federal.
O principal destaque de Dilma Rousseff foi a sua vitória com 43,48% dos votos em Minas Gerais, estado natal da Presidente e de Aécio Neves, onde ele construiu sua carreira política e foi governador. Em alguns estados do norte e nordeste brasileiro, como Baía, Maranhão, Piauí e Amazonas, a actual chefe de Estado teve mais de metade dos votos válidos.
Já Aécio Neves venceu no estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do Brasil, com 44,22% dos votos válidos, ou 10,15 milhões. O candidato obteve mais da metade dos votos no Paraná, no sul do país, com 52,89%.
Já a ambientalista Marina Silva (Partido Socialista brasileiro), terceira classificada depois de ter sido apontada como favorita a disputar a segunda volta com Dilma Rousseff, venceu em apenas dois estados: Acre e Pernambuco.
O primeiro, estado natal da candidata e o segundo, de Eduardo Campos, que seria o candidato socialista à Presidência, mas morreu num acidente de avião em agosto.
Para conquistarem a vitória na segunda volta, Rousseff e Neves deverão tentar conquistar alguns dos mais de 21 milhões de votos de Marina Silva.
Em sete estados, a candidata terminou em segundo lugar na primeira volta como na Baía, Alagoas, Piauí, Maranhão, Rio de Janeiro, Amazonas e Distrito Federal.
Para Aécio Neves, o maior desafio é reverter o resultado nos estados do nordeste brasileiro que o deixaram em terceiro lugar, atrás de Rousseff e Silva, na primeira volta. Outro objectivo é herdar os votos que foram para a ambientalista em colégios eleitorais de tradição do PSDB, como São Paulo.
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