O Movimento “Juntos por Aveiro” faz balanço aos primeiros 10 meses de atividade da nova maioria municipal e diz que nos 10 compromissos elencados não há razão para contentamento e para os elogios que Ribau Esteves dispensou à sua própria gestão.
Jorge Nascimento aponta várias ações que considera merecedoras de reparo a começar pela alteração regimental da Assembleia Municipal e dos horários das reuniões de Câmara. Diz, ainda, que hoje é mais complicado conseguir reunir com o presidente. Aborda a relação entre Câmara e Juntas e diz que a delegação de competências e de meios financeiros se esvaziou.
Jorge Nascimento não vê que a auditoria interna tivesse trazido à luz do dia grandes novidades e na reorganização dos serviços considera que foi praticamente mantido o “figurino anterior”.
As maiores críticas vão para a falta de manutenção das vias, para os atrasos na abertura do acesso da A25 às Agras, para a ausência da rotunda do Botafogo, para a não retirada de pórticos na A25 e A17 e para os atrasos na extinção das empresas municipais.
Jorge Nascimento fala, ainda, do Fundo de Apoio Municipal e critica o que diz ser o entusiasmo gerado com a candidatura ao FAM lamentando que a autarquia possa perder autonomia e corra o risco de ver a economia degradar-se. Consequências que poderão afetar a vida das famílias e afastar as empresas de Aveiro.
“Compreende-se que seja mais fácil governar com abundância no cofre, embora empurrando e aumentando a dívida. Mas não é de aplaudir! Há outras soluções”, defende Jorge Nascimento que prefere ver o Município de Aveiro usar o património imobiliário. |