“Compreendemos que a obra tem de ser feita, mas achamos que devia ser feito algo para minimizar os impactos”, introduz João Travelho, um dos comerciantes da Gafanha de Aquém, em Ílhavo, que tem sido obrigado a conviver diariamente com nuvens de pó. A intervenção em curso já se arrasta há cerca de seis semanas, para desagrado de quem vê as suas habitações ou lojas envoltas numa poeira constante. Comerciantes e moradores da Gafanha de Aquém equacionam promover um abaixo-assinado a exigir medidas que reduzam os efeitos da obra respeitante à rede de abastecimento de água.
“É uma porcaria e não podemos fazer grande coisa. Se colocamos água, ficamos com um lamaçal à porta, se varremos fazemos ainda mais pó”, desabafa Liliana Morais, outra das comerciantes instaladas na Estrada da Mota. “Temos de estar sempre com a porta fechada e, mesmo assim, temos de andar constantemente a limpar”, acrescenta esta comerciante.
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