A concelhia de Ílhavo do PS considera que o primeiro ano decorrido da eleição de Fernando Caçoilo para a sucessão a Ribau Esteves revela “abrandamento”. Os órgãos da concelhia do PSD falam na manutenção do ritmo de trabalho e na intensidade com que os projetos são trabalhados mas Sérgio Lopes considera que falta um projeto de futuro.
“Aquilo que resulta claro é que há perda de fulgor desta maioria e uma perda que se concentra na falta de visão estratégica para os próximos anos. A Câmara está em gestão corrente repetindo iniciativas do passado. Não mostra o que serão os próximos anos e as principais apostas para a qualidade de vida. E despreza funções sociais de que é exemplo o desprezo pela proposta do PS do programa de oferta de manuais escolares”.
Sérgio Lopes diz que o primeiro aniversário da eleição não referencia apenas quem tem maioria mas os eleitos que se encontram na oposição. Acredita que há uma forma de fazer política capaz de marcar a agenda.
“Temos que fazer balanço da atividade dos partidos que receberam mandatos. Cumpre-me dizer que no último ano o PS tem mostrado que marca a agenda, que discute assuntos verdadeiramente relevantes e propõe medidas para melhorar a qualidade de vida. Isso é um dado relevante”. |