Ontem, Aveiro assistiu a uma festa que acrescenta sentido à frase “são mais as coisas que nos unem, do que nos separam”. As muitas comunidades imigrantes radicadas em Aveiro juntaram-se e em ambiente de festa, troca e partilha, celebraram o Dia Municipal do Imigrante. Mais de 15 entidades juntaram-se nesta quinta edição e, em barraquinhas de madeira, tendas para workshops ou palco para actuações, mostraram durante todo o dia um pouco da “alma” das suas comunidades, não só mostrando a sua riqueza cultural, mas também o papel activo que têm em Aveiro. Pela dança, gastronomia, literatura, workshops, teatro, artesanato, música, a mensagem chegou de diversas e, seguramente, ao coração dos visitantes. Manuela Cardo esteve em Angola mais de 30 anos e depois de regressar a Portugal, em 1975, não perde uma oportunidade de (re)viver a cultura angolana. “Já não é a primeira vez que venho a este encontro e vale muito a pena. Revejo amigos, oiço música angolana e se as pernas deixarem ainda dou um pezinho de dança”, confessou ao Diário de Aveiro, lembrando que com ela vem a filha -“já nascida em Portugal, mas com espírito angolano” -, genro e netos.
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