O Director de Tecnologias Emergentes e Infraestruturas da Direcção Geral da Sociedade da Informação da Comissão Europeia, acredita que o futuro estará nas pequenas e médias empresas na área das novas tecnologias "como forma de abrir caminho a produtos que garantam cidades mais inteligentes e capazes de garantir melhor qualidade de vida aos cidadãos". Mário Campolargo (na foto), entrevistado na Terra Nova, revela que os países do norte da Europa têm vindo a trilhar esse caminho de forma sustentada. Acredita que pela qualidade dos recursos humanos, Portugal vai ser capaz de inovar com projectos que vão tornar as cidades mais inteligentes. "No futuro aposto particularmente na ideia das cidades inteligentes", sublinhou. "As cidades não serão só construídas com cimento, tubos eléctricos e de canalizações mas, de homens que comunicam, criam uma dimensão local através de redes sociais, tem aplicações que lhes permitem saber o preço dos materiais e produtos nos supermercados, quando é que o autocarro vai passar ou encontrar pessoas que lhes irão prestar serviços", exemplificou. Mário Campolargo é um ilhavense que trabalha para a Comissão Europeia em Bruxelas. Revela que há exemplos na região de Aveiro que confirmam este optimismo. E dá como referência a empresa de impressoras 3D na Gafanha de Aquém. "Há empresas em Aveiro que me fascinam. Na minha aldeia há uma empresa que cria impressoras 3D. Se há quatro anos me dissessem isso eu não acreditaria. Num sítio onde estava uma loja de móveis está hoje uma empresa importantíssima para o futuro", vincou. Mário Campolargo é entrevistado no programa 'Conversas' da Rádio Terra Nova. (em actualização) |