Os artesãos representados no Festival do Bacalhau registam com agrado o movimento de visitantes mas admitem que gostariam de ter mais espaço para a interação com clientes.

Com a aglomeração do artesanato na mesma área, na tenda Terra e Mar, em horas de “ponta”, os corredores ficam cheios de gente e dificultam o contacto mais personalizado.

Maria João Cravo, responsável pelo atelier “Pássaro de Seda”, que apresenta peças de bijutaria de autor em porcelana, cerâmica, cristais, pedras e muranos, admite que é importante avaliar as medidas inovadoras para poder melhorar.

“Esse é um aspeto a melhorar. Estamos com menos espaço. Há que experimentar mas na minha opinião gostava mais do espaço mais alargado.

Na hora de aperto fica confuso para que as vendas se processem”. Ao fim de três dias, a empreendedora da Gafanha da Nazaré admite que nota mais movimento na edição deste ano.

“Acho que está a correr muito bem. Temos uma belíssima adesão de público com pessoas interessadas. Público que vem pela manhã e não apenas ao final do dia. Também se têm feito alguns negócios. As pessoas cada vez mais mostram interesse pelo produto regional”.