O Presidente da Câmara de Ílhavo acredita que o Grupo de Trabalho da Colónia Agrícola vai conseguir apresentar soluções e ideias para clarificar a tutela da área e a questão das propriedades dos antigos colonos e das famílias que herdaram as casas dos pioneiros.
Este Grupo de Trabalho, composto por um representante da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (coordenador), da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, da Direção Geral do Tesouro e Finanças, da Comissão de Coordenação Regional do Centro e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e pelo Chefe de Divisão de Planeamento da autarquia de Ílhavo, irá avaliar as situações de uso e fruição de património imobiliário do Estado na área da Colónia Agrícola.
Nas competências está a avaliação das possibilidades de regularização da titularidade dos bens imóveis que se encontrem na área em causa e propor um modelo de gestão do património do Estado existente, designadamente no âmbito das finalidades da Bolsa Nacional de Terras.
O grupo dispõe de seis meses para proceder à entrega de um relatório final ao membro do Governo responsável pela área do desenvolvimento rural.
“Há expectativa positiva. Fazemos votos para que ao fim de duas décadas se resolva o problema. Tem a ver com a tutela, os equipamentos, as propriedades, a utilização dos espaços e os regimes de comodato que já caducaram. Vamos pegar no que há e começar do zero”.
O autarca tinha assumido a Senhora dos Campos como futuro parque municipal de ligações entre freguesias. Assume que este trabalho vai começar a dar corpo a esse sonho.
“Este é o momento, é agora ou nunca. Quando em campanha dissemos que pode ser o parque municipal aglutinador de todas as freguesias é evidente que há um caminho. Tudo tem um começo. Este grupo é esse começo. A autarquia quer assumir essa tutela. Estamos cá e este é um espaço municipal. A CMI tem investido e isso é porque aquela gente é nossa gente e o território é nosso. Tem que ser entendido como outro espaço qualquer”.
Na reunião desta tarde o Executivo deliberou aprovar a abertura de concurso da empreitada de arranjos urbanísticos no Largo da Senhora dos Campos.
Vai investir 83 mil euros num arranjo urbanístico do largo da capela, da zona da escola, do café e da área desportiva. Trata-se de uma obra de dois meses de duração. |