O fogo que, há duas semanas, deflagrou num apartamento situado em S. João da Madeira, teve origem criminosa, apurou a Polícia Judiciária (PJ) do Porto que, anteontem, prendeu a principal suspeita.
A presumível incendiária é uma mulher de 46 anos, doméstica, que, segundo a PJ, agiu “motivada por vontade de vingança, face a desavenças com o inquilino da residência”.
De acordo com a vizinhança, a detida será conhecida do morador - um agente policial aposentado e viúvo -, supondo-se que tivesse em seu poder a chave da porta da habitação, pertencente aos Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública.
O incidente no rés-do-chão do prédio situado na Rua da Mourisca aconteceu pelas 16.30 horas de dia 15 de Julho, num momento em que o ex-polícia estava ausente. O alerta foi dado pelo dono de um mini-mercado vizinho, que sentiu “cheiro a fumo”, mas, apesar da rapidez dos meios, a casa ficou sem condições de habitabilidade.
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