A direção do Beira-Mar reconhece que a entrega de cheques sem provisão aos funcionários para pagar parte dos cinco meses de salários em atraso não é boa para a imagem pública de clube e SAD mas acredita que se trata de um problema burocrático e não de falta de dinheiro. Nuno Quintaneiro, vice presidente do clube, deu ontem a cara na Assembleia-Geral para falar de temas da atualidade e não escondeu que esse facto, sendo da responsabilidade da SAD, caiu mal no universo beiramarense.
“A estrutura está desanimada. A vontade de trabalhar de quem não recebe penso que há cinco meses não é a melhor. O clube ressente-se dessa situação. Esperamos que a situação seja resolvida. A SAD diz que o problema será resolvido. Diz que é um problema de questões bancárias e não de falta de receitas para ter liquidez. Fazemos a nossa pressão para que tal seja regularizado. Não nos agrada a situação dos cheques sem provisão. O que o presidente do clube enquanto membro não executivo da sad tem feito é tomar posição interna. Esperamos que não se volte a repetir”.
O dirigente falou sobre a tentativa de manter o pavilhão em atividade por mais uma época. Diz que ainda não há certezas quanto ao futuro e sobre o Plano Especial de Revitalização do clube estará dependente de acordos com credores como ex-dirigentes mas sobretudo com a Câmara de Aveiro.
Foto: mais beiramar |