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08-07-2014

Deputado Ulisses Pereira defende o Mar como um 'activo estratégico de Portugal'.


O Deputado do PSD Ulisses Pereira defendeu esta terça-feira que a extensão da plataforma continental e a aquacultura são primordiais ...

O Deputado do PSD Ulisses Pereira defendeu esta terça-feira que a extensão da plataforma continental e a aquacultura são primordiais para que “o mar passe a ser efetivamente um ativo estratégico de Portugal”.

O parlamentar falava na Comissão Parlamentar do Mar, numa audição à Ministra da Agricultura e Mar, na qual concluiu que as medidas em torno da “economia do mar”, “são meritórias e devem ser reconhecidas e enaltecidas”.

“Por muito que se afirme que o mar é o futuro e, que o nosso crescimento económico passa pelo mar, a verdade é que isso ainda não se verifica, em termos práticos. A economia do mar não vai além dos três por cento do PIB, cerca de 2,7 por cento do VAB nacional”, referiu.

O Deputado aveirense abordou a Lei de Bases da política do ordenamento e gestão do espaço marítimo nacional, sobre a qual o consenso estabelecido com o PS disse ser “um bom exemplo da convergência que devemos ter em matérias de interesse nacional, que urge estender a outros campos”.

“Foi um passo crucial para reduzir e monitorizar a imprevisibilidade dos investimentos no mar. Ao serem definidos ‘planos de situação’ e ‘planos de afetação’ consegue-se, como que uma radiografia da situação atual do espaço marítimo, e prever a situação futura”, revelou. Ulisses Pereira dedicou parte da sua intervenção à aquacultura. Na sua opinião, “é essencial que a política de ordenamento e gestão definidas na Lei de Bases contribuam para o desenvolvimento da atividade, ainda pouco explorada no nosso país, não obstante os passos muito positivos resultantes de decisões do Governo, há muito reclamadas, mas só agora concretizadas”.

“Há em Portugal condições naturais suscetíveis de potenciar um melhor aproveitamento produtivo de algumas espécies aquícola, como são os bivalves, e de aumentar a diversificação da produção para outras, como o pregado, o linguado, o sargo, o pargo ou a corvina”.


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