PS e PCP dizem que a Câmara de Aveiro está a levar alguns certames à destruição suspendendo a realização. Temem pelo futuro de feiras como a FARAV e a Agrovouga. Pires da Rosa, do PS, diz que Ribau Esteves está a procurar criar um hiato entre mandatos para poder surgir com o lançamento de iniciativas depois de colocar em causa eventos tradicionais. Os três partidos debateram a questão das feiras com a oposição a apontar o dedo à maioria.
“Ele quer deixar a marca de ser a feira que criou. O que existe é para destruir. O engº Ribau Esteves vai arranjar muitas ideias”, antevê o líder da concelhia do PS deixando a crítica ao que entende ser uma estratégia para enfatizar a herança política.
Manuel Prior, do PSD, diz que as feiras atingiram um nível que colocava em causa a imagem de Aveiro no exterior e que é tempo de relançar os eventos. “A FARAV como tem sido não era digna de Aveiro. Tem que ser mais e vai ser mais. Tal como a Feira de Março vai ser melhor para o ano”.
Filipe Guerra, do PCP, diz que a maioria está a querer apagar 8 anos de governação. “Estes senhores encobrem o que foi a incúria dos primeiros mandatos a destratar as feiras municipais. A Agrovouga foi suspensa. Alguns dos sintomas que revelam feiras menos interessantes são conquistas de PSD e CDS nestes últimos mandatos”. |