Carlos Borrego dá aval à privatização da Empresa Geral de Fomento e diz que os receios podem advir da falta de uma tradição forte dos reguladores ou da incapacidade do Estado para fazer cumprir os contratos. O professor catedrático, antigo Ministro do Ambiente, afirma que as Câmaras Municipais estão de pé atrás porque vão perder um espaço de intervenção que gostavam de ter nas mãos. “As Águas de Portugal são uma entidade gestora reconhecida como entidade que fez trabalho adequado para conseguimos ter 99% de atendimento de água à população. Foi o que se fez em 20 anos. Não fosse uma entidade empresarial isto nunca tinha chegado lá. As Câmaras estão de pé atrás porque é uma área que lhes escapa. Foi sempre área de negócio municipal. Como não pagavam, eram lucro. Agora há mudança de negócio”, disse Carlos Borrego em entrevista ao programa “Conversas” numa emissão que pode ser escutada esta quarta às 19h. |