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NOTÍCIAS | | | 01-04-2003
| Oposição exige referendo sobre localização de Centro Cultural
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Oposição exige referendo sobre localização de Centro Cultural
A oposição na Câmara Municipal de -lhavo exige a realização de um referendo municipal sobre a localização do futuro Centro Cultural projectado pela autarquia, de maioria PSD.
A localização daquele equipamento e a realização de um referendo à população, proposto pelo PS, CDS-PP e CDU, vai estar em discussão numa sessão extraordinária da Assembleia Municipal a realizar segunda-feira.
A autarquia prevê a construção do Centro Cultural no espaço onde actualmente se encontra o Mercado Municipal, junto aos Paços do Concelho, mas a oposição contesta esta localização propondo que o mesmo seja erguido num terreno actualmente ocupado pelo antigo Colégio de -lhavo, propriedade do Ministério da Educação.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Concelhia de -lhavo do PS, João Bernardo, classificou a opção da autarquia como um «erro crasso«, defendendo que a área destinada ao futuro Centro Cultural deveria ser transformada numa Praça do Município: «uma zona pedonal, com áreas verdes e esplanadas, que sirva para potenciar o comércio naquela zona«, explicou.
Para João Bernardo, a decisão de edificar o imóvel no centro de -lhavo demonstra «teimosia« do actual executivo, até porque, «muitos cidadãos de vários quadrantes políticos têm criticado esta operação«, acrescentou.
Para que o referendo seja aprovado, será necessário contar com votos da bancada social-democrata, em clara maioria absoluta, mas o presidente da Concelhia do PS espera que «a fidelidade de voto não se sobreponha à opinião dos deputados municipais do PSD«.
O presidente da Câmara de -lhavo, Ribau Esteves, disse à Agência Lusa que esta discussão acontece «fora de tempo«.
«A decisão já está tomada e teve como base uma análise que considerou mais vantajosa a construção de uma unidade deste tipo, com valência cultural e comercial e com um parque de estacionamento subterrâneo, no centro da cidade«, afirmou.
O presidente da Câmara de -lhavo frisou ainda que a obra, cujas estimativas apontam para um custo de cerca de oito milhões de euros (1,6 milhões de contos), vai qualificar uma zona «altamente desqualificada«.
O projecto foi encomendado a uma empresa de arquitectos do Porto que venceu o concurso de ideias realizado em Julho de 2000.
Lusa
(24 Mai / 10:32)
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