Dois militares do Pelotão de Intervenção Rápida da GNR de Aveiro foram absolvidos, ontem, num processo em que eram suspeitos de terem agredido violentamente um homem de 75 anos que detiveram para cumprir uma pena, no ano passado.
O septuagenário, uma pessoa de saúde frágil e com dificuldades de locomoção, também respondeu por agressões a um dos guardas, mas acabaria igualmente absolvido por falta de provas.
Com base num relatório médico-legal, o Tribunal de Aveiro não deixou de dar como provadas as lesões que o ofendido sofreu, nomeadamente, uma fractura órbito-malar, hemorragia, hematomas e escoriações. No entanto, ficou por apurar “quem agrediu quem”.
A magistrada explicou que as versões distintas e contraditórias apresentadas ao longo do julgamento não permitiram chegar a nenhuma conclusão. “Alguém não disse a verdade, mas não se sabe quem e não tenho uma bola de cristal para saber quem estava a mentir”, afirmou, durante a leitura da sentença.
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