A arte em Aveiro está mais pobre. O ano de 2014 fica marcado pelas piores razões, com a partida de Zé Penicheiro, em Março, Vasco Branco, em Abril e agora Zé Monteiro. Um artista plástico que sempre acreditou na arte e nos artistas, no espírito criador e crítico de quem “toca” os outros pela pintura, escultura, fotografia ou literatura. Com mais de 60 exposições individuais e cerca de 125 colectivas, o seu nome “viajou” por todo o mundo e por onde passou deixou a sua marca. Conquistou diversos prémios em concursos nacionais e internacionais, de pintura e cerâmica. Foi sócio fundador do AveiroArte. Nascido em Aveiro, em Dezembro de 1956, José Monteiro, bem conhecido pelo seu visual descontraído, de jardineiras e cabelo comprido, enfrentou recentemente uma dura batalha contra a doença. Ausente vários meses para tratamentos, uma intervenção cirúrgica e recuperação, deu uma entrevista ao Diário de Aveiro em Abril. Magro e de barba longa, José Monteiro revelou-se um “homem novo”, com esperança no futuro e cheio de vontade de regressar aos encantos das telas e à magia das tintas.
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