Desclarar o ovo, preparar a calda de açúcar, fazer a cozedura da massa de ovos, rechear a hóstia e recortar. Dito assim, parece fácil e rápido fazer uns bons ovos-moles, mas segundo as doceiras de Aveiro presentes na Fenadoce, a Feira Nacional do Doce, no Brasil, há pormenores na confecção que fazem toda a diferença. E essas diferenças têm estado a ser comprovadas nas oficinas de ovos-moles que as aveirenses têm promovido diariamente na feira em Pelotas, no Sul do Brasil, desde domingo passado.
Maria João Santos acredita que “quem assistir ao workshop consegue fazer ovos-moles em casa. O segredo é o tempo ao lume – o fundamental é que as pessoas tenham paciência para demorar o que for necessário, sem aldrabar, com calma e precisão”. A doceira de Aveiro tem estado a promover a parte prática dos workshops promovidos na Fenadoce. “E não basta saber fazer – a qualidade das matérias-primas também importa”, acrescenta.
Surpresa da parte de quem não conhece e alegria por encontrar os ovos-moles por parte de quem já os provou são as reacções de quem vê os doces mais famosos de Aveiro na Fenadoce. “Acham um doce completamente diferente daquilo que têm aqui”, conta Maria João Santos, com experiência de 30 anos no fabrico.
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