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01-04-2003

Lisonjeiro para os locais


II Divisão B

Fátima, 1 - OBSC, 1 Lisonjeiro para os locais Manuel Zappa Estádio João Paulo II, em Fátima. Árbitro: Nuno Afonso. Auxiliares: Domingos Soares e Ricardo Neves. Equipa do CA da AF Lisboa. FÁTIMA: Rui Vale; Zé Artur, Rui Manhoso, Mamadi e Ricardo Branco; Bani, David (Hugo Carvalho, 69m) e Bruno Ferreira; Ricardo Queirós (Pedro Silva, 81m), Peixoto (Paulão, 71m) e Morgado. Treinador: Paulo Leitão. OLIVEIRA DO BAIRRO: Mário Júlio (3); Paulo Costa (4), Hernâni (4), Roberto Carlos (3) e Pazito II (4); Tó Miguel (3), Miguel Tomás (3) e Pedro Paula (3); Pazito I (3), Serrão (3) e Jaimito (4). Substituição: Aos 76m; Tó Miguel por Mário João (1). Treinador: Gabriel Mendes. Ao intervalo: 0-0 Marcadores: Morgado (46m) e Jaimito (63m). Disciplina: Cartão vermelho a Bani (69m). Apesar de estarmos em final de época e de ambas as equipas terem a sua situação regularizada, em termos de objectivos classificativos, assistimos a uma excelente partida de futebol. O resultado final acaba por penalizar o Oliveira do Bairro que foi de longe a melhor equipa em campo, aquela que criou (e desperdiçou) as melhores oportunidades de golo, enquanto o Fátima deve o empate ao seu guarda-redes, o grande responsável pela divisão dos pontos. Com sistemas tácticos iguais e sem qualquer postura defensiva, ambos os conjuntos abordaram o jogo com uma grande desenvoltura atacante e sempre com a baliza como alvo preferencial. O Oliveira do Bairro foi a primeira equipa a dar o mote, quando, aos 4 minutos, Jaimito surgiu solto na área, tendo rematado à figura de Rui Vale quando tinha tudo para fazer golo. Minutos depois, Pazito I, de cabeça, quase dava o melhor seguimento a um livre de Paulo Costa, mas a bola caprichosamente passou a escassos centímetros do poste direito da baliza dos locais. Com um futebol enleante e a toda a largura do terreno, o Fátima procurava, em velocidade e com infiltrações dos seus flanqueadores, surpreender o último reduto contrário, contudo a defesa bairradina mostrou-se sempre muito atenta a todas as movimentações dos avançados locais. Foi de livre, aos 17 minutos, que Morgado deixou o primeiro aviso, que seria repetido em lance de bola corrida, à passagem da meia hora, mas Pazito II dobrou bem os seus centrais e tirou o pão da boca ao melhor marcador do Fátima. O jogo estava vivo e interessante de seguir e, aos 34 minutos, David viu Mário Júlio pôr à prova os seus reflexos ao desviar a bola pela linha final, após canto directo. Respondeu Miguel Tomás com um remate em arco que passou a rasar a barra e, antes do intervalo, Rui Vale desviou com a ponta dos dedos um remate com o selo de golo de Pazito I. Pela produção de ambas as equipas, em particular a do Oliveira do Bairro, o resultado ao intervalo merecia golos, dado o futebol praticado. Não podia começar melhor a segunda parte para o Fátima. Logo no primeiro minuto, Morgado tirou um adversário do caminho e, já dentro da área, rematou cruzado não dando qualquer hipótese de defesa a Mário Júlio. Um grande golo. Galvanizado com o golo, o Fátima teve o comando do jogo até aos 15 minutos, período em que teve uma soberana oportunidade para matar o jogo. Ricardo Branco centrou do lado esquerdo, a defesa contrária não aliviou a bola, tendo esta sobrado para Zé Artur que a colocou na cabeça de Morgado. Este, liberto de marcação, dentro da pequena área, cabeceou muito por cima da barra. Foi de certa forma o canto do cisne para os locais que, paulatinamente, viram o seu adversário controlar quase todas as movimentações em campo, através de grande pressão sobre o seu meio campo. O primeiro lance de perigo aconteceu aos 62 minutos. Serrão fugiu pela direita e centrou, atrasado, para Paulo Costa, valendo Bani a oferecer o corpo à bola para que esta não entrasse na baliza. Volvido um minuto, Jaimito pegou na bola, fintou todos os adversários que lhe apareceram no caminho, sentou Rui Vale e, de pé esquerdo, marcava um golo de antologia. O empate era mais do que justificado. Após o golo do empate, o assalto à baliza do Fátima foi uma constante. Aos 65 minutos, Miguel Tomás na cara de Rui Vale não conseguiu o golo, que podia ter acontecido quatro minutos depois. Só que Mamadi travou em falta Serrão, à entrada da área, quando este já estava isolado. Nuno Afonso mostrou o respectivo cartão vermelho, só que trocou os jogadores, sendo a vítima Bani, que nada teve com o lance. Um erro crasso do árbitro, talvez confundido com o facto de ambos os jogadores serem de cor. Com a expulsão e a pressão do Oliveira do Bairro em busca da vitória, o Fátima caiu literalmente de produção e, até final, não mais saiu do seu meio campo. Foi então que voltou a entrar em cena Rui Vale que, com duas magníficas intervenções, voltou a negar o golo a Pazito I e a Miguel Tomás. Em suma, um resultado curto para o futebol produzido pelo Oliveira do Bairro, num jogo em que Nuno Afonso realizou uma boa arbitragem com o senão do erro no cartão vermelho. Jogo de Opiniões Paulo Leitão, treinador do Fátima: “Resultado correcto” Foi um jogo agradável de seguir, atendendo a que estamos no final do campeonato e entre duas equipas com os seus objectivos alcançados. Penso que o resultado está correcto e que ilustra a realidade do jogo. Gabriel Mendes, treinador do Oliveira do Bairro: “Repetição da época passada” Com outros jogadores, outras oportunidades, este jogo foi a repetição da época passada, especialmente na segunda parte. Jogámos e criámos oportunidades mais do que suficientes para sair daqui com a vitória. Gostava de realçar a grande entrega e dedicação dos jogadores, que tudo fizeram para ganhar, mais quando estamos em final de época e a motivação já não é a mesma do início de campeonato. Melhor Falcão – Hernâni Pendular O central bairradino realizou uma exibição pendular e de grande esforço colectivo. Em boa forma física, Hernâni não se preocupou apenas com as tarefas defensivas, dando também precioso auxílio ao meio campo. Com o adversário em inferioridade numérica e face às modificações tácticas de Gabriel Mendes, Hernâni jogou como falso defesa direito, tendo também neste sector transmitido a mesma eficácia revelada nos outros sectores. (21 Mai / 12:12)

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