A candidatura demora cerca de um ano a preparar, mas passado esse período, os ovos-moles serão candidatos a património imaterial da Unesco, revelou ao Diário de Aveiro José Francisco Silva. O presidente da APOMA (Associação de Produtores de Ovos Moles de Aveiro) adianta que já teve reuniões com a secretaria de Estado da Cultura para dar seguimento ao processo de candidatura.
“Temos de demonstrar que é património imaterial”, salienta o responsável da associação. “É um doce que passou de geração em geração durante séculos sem qualquer tipo de receita escrita. Passou até aos dias de hoje de uma forma vernácula, de maneira especial e respeitadora da tradição e das boas práticas”, descreve José Francisco Silva.
A “imaterialidade” deste património será demonstrada através de inquéritos que, segundo o produtor de ovos-moles, têm sido feitos a pessoas com idades próximas dos 100 anos.
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