A Câmara de Estarreja reage às críticas do PS sobre a “atualidade” do Plano Diretor Municipal depois de um processo de revisão que levou duas décadas a concretizar.
Esclarece que a revisão do PDM aprovada na última sexta-feira “nada tem a ver com o processo de revisão do PDM que foi iniciado em 1996 sob a égide do Dr. Vladimiro Silva” uma vez que esse processo fora suspenso por deliberação de câmara de 24 de maio de 2000. A estrutura, liderada por Diamantino Sabina, adianta que esta revisão foi desencadeada “por deliberação de Câmara Municipal em 08 de março de 2005”.
Quanto à antiguidade dos dados, explica que “os únicos dados censitários oficiais que existiam à data de entrega da versão final para obtenção de Parecer Final” eram os dos censos de 2001. Em Dezembro de 2012 ficaram disponíveis os Estudos Definitivos dos Censos 2011 mas, segundo faz notar a autarquia, “constitui norma superior, a impossibilidade de se utilizarem dados provisórios ou estimativas nestes estudos”.
Ainda assim, a autarquia diz que é reconhecida a necessidade de atualização da análise demográfica, situação que “está já em curso”. E vê no PDM um “instrumento dinâmico” que poderá “ser complementado com dados mais completos”.
Confrontado com a crítica sobre a falta de enquadramento para a criação de novas zonas industriais, a maioria diz que Avanca e Pardilhó são áreas que cobrem as necessidades a Norte do concelho “pela oferta existente, numa lógica de racionalização dos investimentos em infraestruturas já efetuadas”.
“Não faz sentido concorrer com nós próprios, mas sim aproveitar e consolidar a dinâmica já existente no Eco-Parque Empresarial de Estarreja. A Unidade Operacional de Planeamento e Gestão que configurará a criação da Plataforma Logística de Estarreja (localizada em Avanca) reúne as bases programáticas para ser a extensão natural da dinâmica das Zona Industriais/atividades Económicas da Quimiparque e do Eco-Parque”.
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