João Bernardo (PS) considera que a forma como os organismos do Estado geriram as crises no litoral mostra que há muito a fazer "em nome de respostas mais ágeis". O Deputado municipal diz que o início das obras de recarga de areia na Barra, em Maio, "confirma as debilidades de um Estado que não tem capacidade para responder de forma urgente". "É a demonstração prática da ineficácia do Estado. O Governo dá respostas lentamente e pouco eficazes", disse na Terra Nova. Neves Vieira (PSD), admite que o reforço da autonomia dos poderes locais e regionais "serviria para ultrapassar esses constrangimentos". Defende que a recarga de areia ataca o problema no imediato mas não responde ao problema de fundo. "Temos estes problemas todos os anos. O mar vai sempre 'galgando'. Um dia tem de se tomar uma decisão definitiva para não se andar a fazer remendos", vincou. Hugo Rocha (CDS-PP), espera que o Ministério do Ambiente "trabalhe em soluções mais duradouras". Admite que "as burocracias do Estado não permitem maior celeridade". Declarações proferidas no programa de debate político semanal 'Discurso Directo' na RTN, em torno do arranque das obras de recarga de areia na Praia da Barra. |