“A maior edição de sempre!”. Hermínio Loureiro mostrou-se satisfeito com a 18.ª edição do “Mercado à Moda Antiga” de Oliveira de Azeméis, que ontem e hoje tomam conta da cidade.
Organizado pela câmara municipal, com a colaboração da FAMOA (Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis), recupera usos e costumes de finais do século XIX e inícios do século XX. Assentou arraiais no centro histórico da capital das Terras de La Salette, que se coloriu com as tradicionais bancas e as actividades culturais e de animação, revivendo-se como a “Praça dos Vales” de há 100 anos.
O programa inclui a expressão da cultura local, com o folclore e as cantigas tradicionais, bem assim como a mostra de artesãos e diversas formas de recreação, nomeadamente as arruadas e a prática dos jogos tradicionais.
Profissões de outros tempos ou em vias de cair em desuso estão em exposição actuante – o tamanqueiro, o barbeiro, o oleiro, a leiteira, a galinheira, a fritadeira de peixe e o tecelão. As padeiras de Ul mostram como têm resistido à prova do tempo. A gastronomia é o complemento tão natural quanto inevitável nesta realização de Oliveira de Azeméis.
O presidente da Câmara, que, como sempre, visitava cada um dos stands no início da festa, mostrou-se convicto de que as 70 associações presentes e os “mais de dois mil figurantes” constituem atracção suficiente para encher a capital concelhia de visitantes, formatando “a maior edição de sempre” do evento. “É um tributo às nossas associações, ao esforço que fazem e à forma profissional como encaram este Mercado à Moda Antiga”, sublinhou, rotulando de “extraordinário” o empenho associativo.
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