Chamam-lhe baguete, boleima, fogaça, de milho, de centeio, mistura, de Deus, com sementes, com passas… a lista é longa e chega às seis dezenas de tipos de pães presentes no Festival Pão de Portugal. Uma iniciativa que arrancou ontem na Quinta do Torreão, em Albergaria-a-Velha e que marca a primeira de muitas edições. Aos pães tradicionais de cereais, juntam-se pães com carnes, pães doces e até com peixe (sardinhas e bacalhau), provenientes de padarias de Norte a Sul do país e mostrando num único espaço, a riqueza associada ao fabrico de pães por todo o país. Soma-se o azeite, compotas, licores, fumeiro, enchidos, mel ou queijos, numa clara aposta de promover o que o país tem de melhor neste sector. Aliás, para o presidente da Câmara Municipal de Albergaria, António Loureiro, este certame quer provar que o pão e toda a dinâmica comercial e cultural à sua volta tem muito potencial, destacando, na sessão inaugural, “a elevada quantidade de moinhos espalhados pelo concelho, muitos deles a laborarem e a serem visitados. Uma tradição que queremos manter e potenciar”. Para o autarca, grande entusiasta desta iniciativa, “o pão é um mercado crescente, acreditamos dele e queremos apostar o mais possível, até numa perspectiva de criação de postos de trabalho”,.
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