O terceiro candidato da CDU ao Parlamento Europeu esteve reunido com a direção da União dos Sindicatos de Aveiro para analisar a situação social e económica do distrito. De acordo com a USA, o desemprego real existente no distrito de Aveiro poderá afetar 90 mil trabalhadores. Além dos dados apurados e estimados há ainda referência à precariedade como “chaga social a infernizar a vida dos trabalhadores” e um salário mínimo que vale menos hoje em termos reais do que o salário mínimo criado em 1974.
A USA defendeu junto do candidato ao Parlamento Europeu a necessidade de elevar o salário mínimo para os 515 euros “e sem qualquer cedência no capítulo das leis laborais”. A preocupação está centrada igualmente no capítulo das prestações sociais pelas “reduções drásticas” e pelo “número de prestações atribuídas”.
“Metade dos desempregados não recebem qualquer subsídio” e noutras prestações sociais “como sejam o rendimento mínimo de inserção ou o complemento solidário para idosos, têm sido cortados a eito, gerando situações de enorme injustiça”.
Miguel Viegas reiterou a necessidade de “romper com estas políticas como condição necessária para colocar Portugal numa nova rota de desenvolvimento”. Defende a renegociação da dívida “que suga recursos fundamentais que deveriam ser canalizados para o relançamento da economia e para a revalorização dos salários e pensões”. |