A parceria entre a Universidade de Aveiro e a região para elaboração de uma Estratégia de Desenvolvimento Territorial que vai enquadrar as candidaturas aos financiamentos comunitários está concluída.
O processo desenrolou-se ao longo de 2013, com reuniões em todos os municípios envolvidos e com diversos stakeholders regionais que se prolongaram até ao mês passado.
O Quadro Comum de Investimentos da Região de Aveiro define, como prioritárias, as áreas de Mar e Ria; Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE); Setor Agroalimentar e florestal; Materiais.
Numa abordagem que partiu da identificação do potencial e das necessidades da região, passando depois para as orientações estratégicas, e seguindo as diretrizes comunitárias, o governo incumbiu as comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) da preparação dos planos de ação regional, e em simultâneo, as CCDR lançaram às comunidades intermunicipais (CIM) o desafio para a preparação das bases dos respetivos planos estratégicos que constituem ferramentas de suporte às parcerias territoriais ao nível das NUTS III, também como contributo essencial para o Plano de Ação Regional nas NUTS II (Centro).
No caso da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), a NUTS III envolve 11 municípios (Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga, Vagos).
Para além da estreita articulação com os municípios, a equipa estabeleceu um conjunto de sessões para identificação de necessidades e perspetivas de evolução com as entidades representativas da região, entre as quais empresários, instituições de solidariedade social, assim como com unidades de investigação e departamentos da UA.
Tratou-se, assinala Filipe Teles, coordenador do trabalho, pela UA, de um caso único a nível nacional de parceria interinstitucional – envolvendo uma universidade e a região - para elaboração de um trabalho destes.
Dado o historial de cooperação existente, o enquadramento facilitou o processo, permitindo uma estreita e frutuosa colaboração entre todos os agentes, comenta Filipe Teles, também professor do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da UA. |