As limitações impostas pelo Ministério da Educação à autonomia das escolas na abertura de opções profissionalizantes, a deterioração de células fundamentais da sociedade, a resistência à mudança, o aumento do desemprego e a desmotivação de professores e alunos face à falta de perspetivas estão entre as ameaças à escola.
Mas há oportunidades com a agregação de unidades de gestão, articulação com as autarquias, com o centro de emprego e outras entidades locais para além da intensificação de uma cultura de qualidade e o estímulo à cultura de escola.
Ideias reveladas pelo Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré que apresentou esta quarta-feira o projeto Educativo e o Modelo de Autoavaliação.
A autoavaliação é uma das apostas já assumidas pela entidades de gestão. “Há objetivos que nos orientam. A formação dos alunos e o sucesso educativo quer aumentando os índices de sucesso interno ou externo, sermos dinâmicos e abertos ao meio, conseguirmos ser espaço de formação para a cidadania e que sejamos espaço de inclusão quer pedagógicos quer organizacionais quer são a nossa visão e a nossa missão”, salientou a responsável pelo agrupamento, Eugénia Pinheiro.
O modelo seguido pelo agrupamento de escolas da Gafanha da Nazaré foi apresentado esta quarta-feira e reforça a aposta na ligação ao meio empresarial.
“Somos candidatos numa experiência em área de manutenção industrial. Alguém nos disse que na Gafanha não iríamos arranjar parceiros. Afinal conseguimos e se a turma tivesse mais alunos teríamos conseguido. Esta ideia de termos oferta diversificada é uma ideia onde se deve apostar e onde o tecido empresarial tem dado resposta. O tecido empresarial tem colaborado de forma positiva”. |