A advogada Dália Martins, defensora do arguido Namércio Cunha, único “arrependido” deste processo, afirmou que “não integrava nenhuma associação criminosa, apenas por desempenhar funções perfeitamente normais e apesar de relevantes dentro da empresa”.
Falando na tarde de ontem, nas alegações finais do julgamento do processo Face Oculta, a advogada do antigo braço-direito do empresário Manuel Godinho, de Ovar, lamentou que “o seu patrão se tivesse referido a ele, em telefonema escutado, como emplastro e chato”.
“Hoje em dia, Namércio Cunha está muito arrependido de não ter abandonado a empresa de Manuel Godinho”, disse esta advogada, passando nas suas alegações finais a “refutar qualquer tipo de envolvimento em qualquer associação criminosa”.
“Namércio Cunha apenas queria implementar uma empresa mais moderna, transparente, competitiva e certificada”, afirmou a advogada Dália Martins. “Se ele soubesse o que se passava realmente, na empresa, tinha vindo logo embora”, acrescentou.
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