As XXI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental terminam, ontem, no Museu da Baleia, nos Açores, com o Curso Pós-Jornadas sob o título “Educação Ambiental Emancipatória: Metodologias Participativas”, dinamizado por Lia Vasconcelos da Universidade Nova de Lisboa e por Vanice Selva (Prodema-UFPE, Brasil).

Segundo Joaquim Ramos Pinto, presidente da Associação Portuguesa de Educação Ambiental, “estas Jornadas atingiram grandemente os seus objetivos, pois tiveram uma elevada participação, conteúdos relevantes no campo da Educação Ambiental, e um nível elevado, comparado ao dos grandes eventos internacionais destas temáticas”.

Para tal muito contribuíram as parcerias locais com “a mobilização de diferentes atores sociais, que certamente se vão comprometer no desenvolvimento de novos projetos e reforçar o papel da Educação Ambiental, na sociedade em geral e em particular na comunidade educativa, na região autónoma dos Açores”, acrescentou o presidente da ASPEA.

Este envolvimento local, “é resultado da descentralização, igualmente um dos principais objetivos deste encontro de técnicos, especialista e atores no campo da Educação Ambiental”, conclui a organização. Outro dos grandes resultados destas XXI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, consistiu também na criação do núcleo regional da ASPEA na cidade da Horta.

O presidente da Câmara Municipal da Horta, anunciou na Sessão de Encerramento, a cedência de um espaço onde se irá sedear este núcleo da ASPEA, e demonstrou a disponibilidade para fornecer os meios necessários ao seu funcionamento e à dinamização do plano de atividades.

Nestes dois dias dedicados à parte científica e prática da Educação Ambiental, enquadrada no tema ‘Rios e Oceanos’, podem-se destacar o Espaço Fórum onde foram apresentadas importantes atividades e ações no campo ambiental.

Neste Espaço Fórum foram lançadas ideias e conceitos inovadores, “demonstrativos da energia criativa e da iniciativa de pessoas e organizações, todas altamente empenhadas na construção de um mundo melhor, onde para além da sustentabilidade económica, terá que inevitavelmente existir um compromisso e uma responsabilidade social no que diz respeito à preservação do ambiente”.