Casa cheia, e algumas pessoas em pé, na cerimónia da tomada de posse dos órgãos sociais dos Bombeiros Voluntários de Vagos, com o novo presidente da direcção a reconhecer que os tempos actuais “não são favoráveis a grandes brilharetes”.
César Grave, que elogiou publicamente o desempenho do seu antecessor, admitiu que a conjuntura económica do país não é a melhor. Como tal, considerou que a direcção a que preside vai ter de “arregaçar as mangas e contrariar ventos e marés”.
Na presença do presidente da Federação do Distrito de Aveiro (FDA), comandante Gomes da Costa, e demais convidados, aquele dirigente referiu-se, na sua intervenção, às “causas nobres” que norteiam a associação e ao trabalho do corpo de bombeiros, que disse estarem “sempre presentes nos momentos menos bons”.
Na sua intervenção, César Grave apelou, ainda, às entidades competentes, e em particular ao executivo camarário e tecido empresarial, para que apoiem os bombeiros, que merecem, segundo referiu, ter “condições, meios e estabilidade”.
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