Formação que leve ao profissionalismo e a interiorização de que a agregação de propriedades é essencial para ganhar escala são caminhos para dar à floresta o estatuto de sector empresarial com relevo adicional na economia de Arouca e do país.
No sábado, por proposta da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, Arouca debateu a sua “grande riqueza”: a floresta. E, no painel dedicado à questão económica, foi relevada a necessidade de um olhar mais profissional para o sector.
Ricardo Sousa, da empresa “Forestcorte” foi enfático na denúncia de que “falta formação” ao “mundo verde”. Também testemunhou que a sua firma tem muitas dificuldades em recrutar jovens.
O empresário disse da necessidade de “desmistificar” o conceito de que a fileira florestal só disponibiliza trabalhos “sujos”, feitos por gente “sem formação”.
Grupo com quatro empresas, a Forestcorte opera em Portugal, mas também em Espanha e França, na área dos serviços florestais e da biomassa. Conta, no total, com meia centena de trabalhadores.
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