A economia portuguesa precisa de que o país edifique “uma escola mais experimental” e “muito mais exigente”, que esteja à altura de formar os jovens para a inclusão nas “redes” que o mundo globalizado e altamente competitivo entronizou e exige.
Esta visão pertence a Borges Gouveia, catedrático da Universidade de Aveiro (UA), que foi convidado do Clube de Empresários de S. João da Madeira para o fórum que, a abrir o passado fim-de-semana, debateu, na Torre da Oliva, a “internacionalização de proximidade” como objectivo estratégico das empresas e empresários portugueses.
O professor da UA vincou que terá um papel na “reorganização das escolas” ao nível da região do Entre Douro e Vouga (EDV), onde prometeu que fará “algumas experiências” nesse sentido.
Borges Gouveia sublinhou que as nossas escolas “continuam a pensar” numa dinâmica económica comercial que parte da oferta para a procura, para avisar que o mundo está para os que se mostrarem aptos a detectar e interiorizar “o que os mercados e os consumidores querem”.
Perspectivou uma “escola do futuro” interessada em “perceber como vamos criar redes” para o mundo e nos vários “mundos” da competitividade empresarial.
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