“Chamavam-na carinhosamente de ti’Micas. Entrou para o lar pelo seu próprio pé. Apenas pelo seu, porque veio sozinha, sem família ou outro alguém. Reveza se agora entre a cadeira de rodas e a cama, consoante o seu estado de saúde, apreciador de antíteses. Somente numa ocasião ela se põe sozinha de pé: quando abraça alguém”. Este é um pequeno trecho da obra “Nunca serei velho – um elogio à velhice”, que Ilídio Carreira lança hoje. Será no Espaço Biscoito (Rua D. Jorge Lencastre), pelas 21.30 horas, numa sessão ilustrada por uma exposição de desenhos de Suzana Nobre (autora das ilustrações do romance), e embalada pelos acordes da música de Joaquim Pavão.
Ao longo de 500 páginas, este engenheiro de formação dedica especial atenção à velhice e aos velhos.
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