Uma antiga directora do Hospital Infante D. Pedro, suspeita de participar num esquema que terá lesado o Estado em cerca de 145 mil euros, negou, ontem, acusações de burla qualificada e falsidade informática.
O Ministério Público crê que, entre 2004 e 2005, a então responsável pelo Serviço de Gestão de Doentes do hospital deu ordens para registar cirurgias realizadas em ambulatório (166, nos serviços de oftalmologia e ortopedia) como internamentos. Uma artimanha que, a confirmar-se, teria como objectivo o aumento de comparticipações, prejudicando o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e subsistemas de saúde.
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