O PS volta a desvalorizar o parecer que a maioria diz ter estado na base da eleição do novo presidente da Assembleia Municipal depois do empate registado na votação do sucessor de José Eduardo Matos. “O tal ´parecer jurídico credível` não só não é parecer nenhum, como é um arrazoado de argumentos toscos e tendenciosos, sem fundamentos jurídicos credíveis, feito por encomenda, de acordo com as conveniências, por um suposto jurista que pertence a uma entidade do estado (Direção Geral das Autarquias Locais), que não pode emitir pareceres sobre estas matérias (pois estes são da competência da CCDR), ainda mais com o caráter vinculativo que os interesseiros deputados da coligação lhe quiseram dar”, comenta o PS em comunicado depois da posição assumida pela coligação PSD/PP a propósito do abandono dos trabalhos pelas bancadas do PS e da CDU na última Assembleia Municipal deixando sem quórum aquele órgão. “Afinal parece que os membros da AM do PS e da CDU fazem falta à assembleia e que sem estes a reunião não se pode realizar por falta de quórum”, diz, com ironia o PS, salientando que “a Coligação devia ter visto isto antes da atitude arruaceira e antidemocrática da reunião extraordinária anterior, quando estes - aí sim - desrespeitaram o órgão e abandonaram a sala, depois de decidirem arbitrariamente e sem discussão a eleição para presidente”.