Diário Aveiro: Aos 71 anos, considera-se “o mais jovem romancista português”. O que é que o faz sentir-se assim?
Flávio Capuleto: Tenho 71 anos no Bilhete de Identidade, mas não no meu interior. Sinto-me “o mais jovem” pela vontade que tenho de questionar coisas que passam ao lado da maioria dos romancistas.
Ao longo da sua vida a escrita sempre o acompanhou. Com os dois últimos romances fez uma aposta mais forte nos seus livros?
A partir de 2010, ano em que me dediquei a tempo inteiro à escrita, comecei a acreditar que era possível realizar-me como escritor e, então, apostei tudo. Entreguei-me, de corpo e alma, à criação literária e os frutos começaram a aparecer.
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