O projeto “Myrtillus” apresenta as conclusões finais ao fim de 3 anos de execução. Trata-se de um projeto de Investigação, financiado pela Agencia de Inovação ao abrigo do programa QREN Co-promoção, cujo promotor foi a Mirtilusa e que teve como parceiros a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, a UTAD, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, a AGIM, a Frulact, a Ervital e o instituto de investigação brasileiro, Embrapa.
O projeto Myrtillus consiste no desenvolvimento de novos produtos funcionais a partir do mirtilo e seus subprodutos. Visa a valorização do fruto e de resíduos, numa perspetiva de criação de oportunidades de rentabilização da empresa, e abrange a valorização da fruta fresca e processada com base na sua caracterização biológica e a conversão de resíduos em produtos de elevado valor acrescentado.
A fruta fresca, produtos derivados e as infusões selecionadas foram caracterizados com enfoque nos compostos polifenólicos antioxidantes, assegurando igualmente os estudos de eficácia e segurança, complementados com estudos de biodisponibilidade.
A necessidade de ampliar a sua produção e comercialização fora do período de colheita sazonal do mirtilo, e acompanhar as tendências de mercado, conduziu a Mirtilusa à necessidade de extensão do seu portfólio com novos produtos de mirtilo com vantagens competitivas e com grande impacto de inovação no consumidor, focalizada na criação de uma linha de produtos com propriedades funcionais validadas, com relevância das suas propriedades antioxidantes.
Estes ingredientes ou alimentos ricos em antioxidantes são dirigidos ao controlo ou prevenção de doenças que envolvem degeneração celular, que tem como consequência direta mais comum o envelhecimento celular, e todas as suas consequências sobre a saúde individual e pública.
O projeto, inserido na temática na alimentação funcional, apresenta soluções únicas nos seus objetivos, como as formulações (para tisanas) com base em misturas de folhas e frutos secos com elevada qualidade sensorial e antioxidante com impacto na redução de resíduos e produto de menor qualidade ou os extratos de mirtilo e infusões de folhas e frutos secos com atividade biológica e segurança validada.
O projeto Myrtillus vai apresentar as conclusões finais esta sexta, às 14 horas, no Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga. |