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01-04-2003

Monumento perpetua bombeiros


Águeda

Águeda Monumento perpetua bombeiros Pedro Fontes da Costa pedro@jb.pt O Monumento ao Bombeiro foi inaugurado em Águeda pelo presidente da Câmara Municipal, Castro Azevedo, na manhã do último sábado, dia 23. A obra, da autoria do escultor Vasco Berardo, localiza-se na Avenida 25 de Abril, em frente ao quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda (AHBVA) e custou 75 mil euros. A cerimónia de inauguração foi ainda aproveitada para distinguir o empresário Álvaro Pinho, de Vale de Cambra, como sócio benemérito da Associação de Águeda na sequência do donativo de 24 950 euros, oferecido para a aquisição de uma das duas viaturas de fogo destinadas à secção de Agadão. “Nasceu no seio do Lions” Olávio Sereno, representante da comissão do monumento, começou por recordar que “o movimento da construção do monumento nasceu no seio do Lions Clube de Águeda e que logo foi abraçado pelo presidente Castro Azevedo”. Para este elemento, “com a inauguração deste monumento dissolvemos uma parte da nossa dívida com os soldados da paz”. Contudo, “a dívida global perdurará no coração dos aguedenses”. Entretanto, na tomada de posse da direcção reeleita, o presidente da direcção, Joaquim Albano, apelou “ao reforço de um grupo forte e coeso”, recordando a rebelião, ocorrida em Outubro de 2001, por um grupo de bombeiros que estavam descontentes com a nomeação do novo comandante, Jorge Oliveira, que “soube ultrapassar as dificuldades com inteligência”. Joaquim Albano, em dia de festa e alegria, afirmou que “esta inauguração ficará a perpetuar a história dos nossos bombeiros”. Por isso, “não podemos deixar de recordar o passado, um trajecto com muitas lágrimas, suor e sempre com a vontade de acudir ao próximo”. “É nestas horas que devemos recuar no tempo e recordar aqueles bombeiros que perdemos, quando socorriam outros”. “É importante que este monumento sirva de reflexão a todos nós, no sentido de dar a força e a coragem aos nossos bombeiros para que continuem a ajudar o próximo”, reforçou Joaquim Albano. Relativamente ao novo mandato, o presidente reeleito justificou que “a responsabilidade futura é superior àquela que nos foi transmitida há dois anos”. Ultrapassar as dificuldades Castro Azevedo, presidente da autarquia aguedense, aproveitou a ocasião para mostrar o seu contentamento, “num dia muito importante para esta associação de bombeiros, que tem sabido ultrapassar as dificuldades e conseguiu arranjar um corpo directivo que muito enobreceu os bombeiros”. Para Castro Azevedo, este monumento “perpetuará no tempo a gratidão que a população tem pelos bombeiros, numa obra de arte que em muito embelezará a cidade e que retracta bem o que é o voluntariado”. Já Jorge Oliveira, comandante dos voluntários, explicou que “felizmente a instabilidade vivida não deu lugar ao desânimo e todos os bombeiros estão juntos e deram o contributo para que este monumento seja uma realidade”. Por último, Silva Pinto, presidente da Assembleia Geral da AHBVA, terminou a série de discursos, afirmando que “se houve tempo em que era mais importante construir quartéis, hoje é tempo de construir este monumento que em muito vai reavivar a memória dos bombeiros”. (26 Mar / 11:12)

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