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NOTÍCIAS | | | 01-04-2003
| Barrocão
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| CAVES DO BARROCÃO,LDA
Depois de em 1991 a maioria do capital social ter sido adquirida pela família Vieira, ligada à empresa COSVAL, da Costa do Valado, em 1998, Fernando Vieira comprou as quotas de seu pai e de seu irmão, mantendo-se na sociedade os restantes sócios.
É a partir desta altura que tem início a grande alteração verificada na imagem da empresa, acompanhando a remodelação da rotulagem e a embalagem dos produtos, a modernização das instalações e dos meios produção.
Paralelamente, verifica-se uma grande diversificação na oferta de vinhos, nomeadamente das Regiões Demarcadas que, além da Bairrada e do Dão, se estendeu ao Douro, Alentejo, Ribatejo, Estremadura e Palmela, para os antigos e novos clientes.
O segmento dos Vinhos Espumantes, muito ligado à imagem da empresa, já não representa os valores de outrora, todavia, mantém a tradição de ser um espumantes marcantes da Região.
Por agora, ainda não vinifica, tencionando fazê-lo, a médio prazo, logo que esteja totalmente concluído o processo de modernização em curso; então, já terão sido adquiridas vinhas para a produção de vinhos de topo de gama.
As modernas instalações sociais e o circuito de visita às galerias subterrâneas são semanalmente frequentadas por grupos enviados por Agências de viagens que ali provam os vinhos da empresa e apreciam o Leitão à Bairrada, servido por restaurante especializado.
Actualmente, o mercado principal para os seus produtos é constituído pela restauração e pelas grandes superfícies, com vinhos de regiões demarcadas e de mesa, fazendo-se um esforço para se afirmar no mercado externo, com vinho rosé e do Dão.
Na grandes superfícies, destaca-se o fornecimento, com marca própria, da cadeia LIDL, com cerca de 170 lojas em Portugal, fornecendo também para as de Espanha, Itália e Bélgica. Recentemente, a marca Barrocão passou a figurar na lista dos vinhos a servir nos aviões da TAP e da SATA, nomeadamente com vinhos do Dão.
Ainda relativamente à exportação, lamentam-se os entraves e dificuldades postas pelas entidades oficiais do sector. Aponta-se, como exemplo, o caso de um cliente da China Popular que se perdeu devido à demora na execução da encomenda, provocada pelos excessos burocráticos, cada vez maiores. A história é simples de contar, mas difícil de compreender e aceitar: para aquele cliente a encomenda tipo é constituída por 20 contentores, o que representa cerca de 2.100 caixas de 6 garrafas. A mesma encomenda tem de estar pronta e a aguardar durante dez dias em armazém até que as amostras sejam tiradas, analisadas, provadas e finalmente autorizadas para a mercadoria poder seguir. Este cenário, como se calcula, é incomportável, não só em espaço, como em dinheiro e tempo útil, para que exportar possa ser algo de prometedor.
(21 Mar / 15:55)
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