A necessidade de um corredor ferroviário, em bitola europeia, com ligação aos portos do centro e do norte, que leve as mercadorias portuguesas de Aveiro - passando por Viseu e Vilar Formoso - até Salamanca, e daí para a Europa, foi “o grande consenso” da mega-reunião realizada, na tarde de terça-feira, no Europarque de Santa Maria da Feira, juntando autarcas – “de Viana do Castelo à Figueira da Foz” -, dirigentes de três associações empresariais, os presidentes das duas comissões de coordenação e desenvolvimento (CCD), especialistas em portos e ferrovias e o secretário-geral do Eixo Atlântico.
Almeida Henriques, ex-secretário de Estado do governo de Passos Coelho e actual presidente da Câmara de Viseu assumiu com José António Barros, o presidente da AEP (Associação Empresarial de Portugal), as funções de porta-vozes do grupo alargado de agentes interessados no aproveitamento das verbas do novo quadro comunitário de apoio, o “Portugal 2020”.
Realçando a “inédita convergência” de opiniões e aspirações entre as regiões norte e centro, Almeida Henriques sublinhou que a edificação do corredor Aveiro-Vilar Formoso foi escolha unânime como “prioridade das prioridades”, que – vincaram os responsáveis – deverá ser assumida pelo governo como “a melhor opção para o país”.
|