Com esta decisão, que acrescenta Washington a outros dezoito estados norte-americanos onde não se restaurou a pena capital ou onde esta foi abolida, Inslee disse que espera integrar-se na “crescente discussão nacional sobre a pena de morte”.
Desde que o Supremo Tribunal de Justiça dos EUA restabeleceu a pena de morte, cinco pessoas foram executadas neste Estado na costa oeste, a primeira em 1993 e a última em 2010.
Em conferência de imprensa, Inslee explicou que estudou durante meses os casos de condenação a pena capital e manteve contactos com familiares de vítimas, juízes e polícias, e chegou à conclusão de que “há demasiadas dúvidas sobre este castigo e demasiadas falha no sistema”.
Inslee considerou ainda a aplicação da pena de morte como incoerente e desigual.
A suspensão ordenada por Inslee – a quem a Constituição do Estado também lhe dá a autoridade de perdoar os condenados – apenas vigorará enquanto se mantiver no cargo.
“Durante o meu mandato não executaremos ninguém”, disse Inslee, que foi eleito em 2012. “Mas também ninguém sai da prisão”, acrescentou.
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